EPI: qual o momento certo de substituir o equipamento?
A segurança no trabalho é um fator primordial para a manutenção do quadro de funcionários, bem como manter a produtividade da empresa. Embora haja uma regulamentação quanto ao uso e a obrigatoriedade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para garantir essa segurança, pouca ou quase nenhuma fiscalização existe, o que, consequentemente acarreta em negligência desses equipamentos e um maior número de acidentes no ambiente de trabalho.
Dentro desse contexto, segundo dados de 2021 do Observatório de
Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho, no Brasil, seis a cada 100 mil trabalhadores morrem, o que dá, em média, uma morte a cada 15 segundos em decorrência de acidentes de trabalho ou doença laboral.
Sendo assim, é de suma importância a utilização de equipamentos de segurança corretos, e realizar a manutenção desses. Por isso, entenda hoje qual o momento certo de substituir o equipamento.
Como os EPIs são fabricados?
Os EPIs têm como principal objetivo proteger o trabalhador durante a realização de suas atividades. Até que esses equipamentos cheguem nas mãos dos trabalhadores, o EPI passa por uma série de testes para comprovar a sua real proteção. Desse modo, um EPI só será comercializado se for aprovado em todas as análises.
Após a aprovação dos equipamentos, a empresa responsável pela produção deve solicitar a emissão do Certificado de Aprovação, por meio do CAEPI. É somente após essa aprovação que o equipamento poderá ser comercializado. É interessante ressaltar que mesmo após este processo, é necessário que a empresa revalide o certificado para continuar comercializando.
Como se dá a utilização dos equipamentos?
Assim como o processo de fabricação e validação, a fase de implementação e uso dos equipamentos também possui normas a serem seguidas de forma que o trabalhador realmente esteja seguro.
Para tanto, as indicações de uso devem ser fornecidas pelo fabricante, e os EPIs devem ser distribuídos gratuitamente pela empresa. Além disso, outra condição necessária para o bom uso dos equipamentos é que os mesmos estejam em perfeito estado, ou seja, dentro da validade, íntegro e sirva para proteger contra perigos do trabalho.
Sendo assim, é função da empresa garantir a integridade do equipamento até que este chegue nas mãos dos trabalhadores. Por outro lado, de posse dos EPIs, é função do trabalhador manter o equipamento em condições de uso.
Para isso, é necessário que o trabalhador:
- Utilize os equipamentos apenas para a finalidade a que se destina;
- Responsabilize-se pela guarda e conservação;
- Comunique o empregador sobre qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
- Cumpra as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Como trocar o EPI?
Como mencionado acima, quando em posse do equipamento, o usuário é o principal responsável pela manutenção do estado do equipamento. Sendo assim, também é responsabilidade informar ao empregador quando o EPI não serve mais. Mas como identificar isso? A seguir são elencados alguns atributos que devem ser observados:
- Prazo de validade;
- Alterações físicas e sensoriais devem ser um alerta de que o produto não está mais em condições de uso;
- Rasgos, batidas e partes quebradas são indicativos que o EPI deve ser trocado;
- Presença de sujeiras permanentes;
- Perda de funcionalidade.
Efetivando a troca
Para garantir que não falte equipamentos para troca dos EPIs da sua empresa é necessário fazer uma boa gestão de estoque. Para tanto, é necessária uma planilha de controle, que mostrará as unidades do produto, prazos de validade e demais informações sobre o equipamento.
Associado a essa metodologia, é necessário garantir um fornecedor de qualidade para os seus produtos. Logo, se você está precisando substituir os EPIs da sua empresa, somos o fornecedor certo para você.
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